Programação 2º EICA


27 de maio / 2013
17h30 – Início do credenciamento dos participantes 
18h30 – Abertura oficial 
18h45 – Apresentação da RICA – Rede Interdisciplinar de Comunicação Ambiental 

19hConferência de abertura
Local: Teatro do Colégio Módulo - Praça Guadalupe Amado Mendonça, nº 247,
bairro Inácio Barbosa - Aracaju (Tel.:(79) 3249-7000)


 Natureza, “economia verde” e justiça ambiental: dilemas contemporâneos

Alberto Acosta, economista crítico do neoliberalismo, é um dos principais ideólogos da “Revolución Ciudadana” do Equador, primeiro país a reconhecer constitucionalmente os direitos da Natureza. Quando Ministro de Energia e Minas, em 2007, ajudou a impedir a exploração das reservas de petróleo do campo amazônico Ishpingo-Tambococha-Tiputini (ITT), no parque nacional Yasuní, estimadas em um bilhão de barris. Acosta estudou Geografia Econômica, Economia da Energia, Economia Industrial e Administração de Empresas na Universidade de Colônia, na Alemanha. Também possui especialização em Publicidade e Comércio Exterior. Lecionou em diferentes universidades de Quito e Guayaquil e foi consultor do Instituto Latinoamericano de Investigaciones Sociales (ILDIS), ligado à Fundação Friedrich Erbert, até 2006. Desde novembro de 2008 é professor e pesquisador da FLACSO – Faculdad Latinoamericana de Ciencias Sociales, atuando nas seguintes linhas de pesquisa: “buen vivir, recursos naturales y análisis de coyuntura”.

28 de maio / 2013:
Manhã - Mesas temáticas - Auditório da Reitoria - Campus da UFS em São Cristóvão

9h às 10h30 - Mesa 1 - Políticas ambientais pós-Rio+20: qual deve ser a agenda? 

Frustrante para muitos, promissora para alguns, a Rio+20 – revisão das metas, conquistas, lacunas e reveses da Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 – deixou mais perguntas do que respostas acerca de como enfrentar os problemas ambientais contemporâneos, especialmente no que se refere a compromissos efetivos de políticas públicas e ações de responsabilidade socioambiental. Diante deste cenário, qual deve ser a agenda de enfrentamento de temas controversos como economia verde, justiça ambiental e direitos da natureza, entre outros? 

Mediação: Profª Drª Sonia Aguiar (LICA/ DCOS / PPGCOM-UFS)

Palestrantes

Henri Acselrad - doutor em Planejamento, Economia Pública e Organização do Território pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne), professor associado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR-UFRJ), autor dos livros “O que é justiça ambiental” e “Conflitos ambientais no Brasil”, nos quais analisa como o capitalismo constrói consenso, silenciando os conflitos do campo ambiental. 

Carlos Tautz – jornalista com longa experiência em temáticas ambientais e de desenvolvimento, coordenador e pesquisador do Instituto Mais Democracia  – Transparência e Controle Cidadão Sobre Governos e Empresas e autor do blog Outra Globalização

Regina Di Ciommo – socióloga, autora da tese “Ecofeminismo e Complexidade” e pós-doutora em Ecologia Humana, foi pesquisadora bolsista do Programa DCR Prodoc do Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Prodema) da UESC, em Ilhéus (BA), e tem entre seus vários trabalhos publicados o artigo Políticas públicas ambientais e o lado feminino da questão

10h30-10h50 – intervalo 

11h às 12h30 - Mesa 2 - Cinema ambiental e ecocrítica: abrindo os olhos do presente para garantir o futuro 

Uma questão-chave para o enfrentamento dos dilemas ambientais é a das percepções de indivíduos e coletividades acerca do que seja “meio ambiente”. Nesse contexto, as produções audiovisuais (em especial o cinema) têm contribuído tanto para a disseminação de visões equivocadas e simplistas sobre as relações ser humano-natureza, quanto para um novo olhar acerca das temáticas ecológicas e socioambientais. Que reflexões podem ser produzidas a partir delas, sob uma perspectiva ecocrítica? 

Mediação: Profª Drª Lilian França (DCOS / PPGCOM-UFS) 

Palestrantes: 

Gabriela Scotto - doutora em Antropologia pelo Museu Nacional da UFRJ, professora adjunta do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional - PUCG/UFF, em Campos (RJ), co-autora do livro “Desenvolvimento sustentável, conceitos fundamentais” e criadora do Cineclube Socioambiental Campos

Mônica Pilz Borba – especialista em Educação Ambiental, co-fundadora do Instituto 5Elementos – Educação para a Sustentabilidade e uma das organizadoras do Cineclube Socioambiental Crisantempo, do bairro Vila Madalena, em São Paulo. 

Jean Cerqueira – Doutorando em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com projeto de pesquisa intitulado “Novos meios, velhos ambientes: a representação da natureza no cinema de animação compartilhado na plataforma Youtube”, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Prodema-UFS, professor da graduação em Audiovisual da UFS e pesquisador do LICA

Intervalo para almoço 

28 de maio / 2013:: 
Tarde - Apresentações orais de trabalhos - 14h às 18h 
Local: Prédio das Didáticas 4 do Campus da UFS em São Cristóvão - salas 109 a 113
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29 de maio / 2013:: 
Manhã - Mesas temáticas - Auditório da Reitoria - Campus da UFS em São Cristóvão

8h30 às 10h30 - Mesa 3 - Redes-bioma: desafios à organização e à comunicação em rede pós-Rio+20 

Desde 1992, as conferências da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento estão inevitavelmente associadas à atuação das redes ambientalistas pioneiras na mobilização de recursos informacionais e ações comunicativas para o alcance de metas estratégicas. Nesse contexto, destacam-se as redes que se articulam em defesa dos biomas brasileiros, cujas trajetórias ultrapassam os limites entre o Fórum Global da ECO-92 e a Cúpula dos Povos da Rio+20. Que lições podemos tirar das suas experiências para a comunicação ambiental? 

Mediação: Prof. Dr. Matheus Felizola (DCOS / PPGCOM-UFS)

Palestrantes

Sonia Aguiar, doutora em Comunicação, com tese sobre redes de ONGs e movimentos sociais, professora do PPGCOM-UFS e coordenadora do LICA, concluiu recentemente estudo sobre a Comunicação Ambiental das Redes-bioma do Brasil. 

Fernanda Cruz, jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), coordena a Assessoria de Comunicação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).

Ilka Fagundes Correia, jornalista com atuação em Brasília, foi assessora de comunicação da Rede Cerrado no processo de participação na Cúpula dos Povos da Rio+20. 

Socorro Fernandes, coordenadora da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) para a Região Nordeste e membro da diretoria da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan).

10h30-10h50 – intervalo 

11h às 12h30 - Mesa 4 - A pauta ambiental pós-Rio+20: desafios aos jornalistas e aos meios de comunicação 

Vários estudos têm demonstrado que a cobertura da mídia acerca de questões ambientais multiplica-se exponencialmente nas épocas das conferências da ONU e de outros eventos de grande repercussão, bem como na ocorrência de catástrofes naturais. No entanto, pouco se pauta sobre as causas sistêmicas da fragilização dos ecossistemas naturais e humanos e as formas possíveis de reduzir os riscos e danos socioambientais. Como os jornalistas podem contribuir para uma comunicação ambiental que vá além da notícia? 

Mediação: Prof. Dr. Carlos Eduardo Franciscato (DCOS / PPGCOM-UFS)

Palestrantes: 

Ilza Girardi Tourinho – jornalista, doutora em Comunicação pela USP, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, co-organizadora do livro “Jornalismo Ambiental: desafios e reflexões” (2008) e diretora de comunicação do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul, responsável pela EcoAgência.

Michele Amorim Becker – jornalista, mestre e doutoranda do Programa em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe (Prodema/UFS), com projeto de pesquisa intitulado “Comunicação de riscos socioambientais e opinião pública em comunidades tradicionais do Baixo São Francisco em Sergipe”, pesquisadora do LICA.

Fátima Almeida repórter do jornal Gazeta de Alagoas, com atuação nas editorias de Cidades e Economia; ex-presidente do sindicato dos Jornalistas de Alagoas e ex-vice-presidente regional da Fenaj, atualmente membro da Comissão de Ética do Sindjornal e secretária geral do Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas (NEJ-AL), do qual é uma das fundadoras.


Intervalo para almoço

29 de maio 
/ 2013: 
Tarde - Apresentações orais de trabalhos - 14h às 18h
Local: Prédio das Didáticas 4 do Campus da UFS em São Cristóvão - salas 109 a 113
 
Veja os trabalhos publicados nos Anais do 1°EICA
 

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